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domingo, 6 de setembro de 2009

Vida & Morte no Budismo Tibetano

A morte e o morrer é um tema que evoca emoções tão profundas e perturbadoras que geralmente tentamos viver negando a morte. Entretanto, podemos morrer amanhã, completamente despreparados e impotentes. O momento da morte é incerto, mas a verdade da morte não. Todos os que nasceram certamente morrerão.
As pessoas frequentemente cometem o erro de banalizar a morte e pensam: “Ah, bem, a morte acontece para todos. Não é um grande problema, é natural. Vou estar bem.”
Essa é uma boa teoria até que estejamos morrendo. Então experiência e teoria se diferenciam. Então nos tornamos impotentes e tudo que nos é familiar se perde. Somos esmagados por uma grande turbulência de medo, desorientação e confusão. Por esta razão é essencial nos prepararmos com antecedência e bem para o momento em que a mente e o corpo se separam.
Existem muitos métodos, extraordinários e comuns, para nos prepararmos para a transformação da morte. O mais grandioso deles resulta em iluminação durante a vida. Na iluminação, a morte não tem relevância para o nosso estado de ser. A realização da iluminação é imortal, mas requer uma prática perfeita de meditação.
Se a iluminação imortal não for alcançada nesta vida, a própria transição da morte oferece outra oportunidade suprema para podermos alcançá-la. Mas, mais uma vez, realizar o potencial dessa oportunidade depende de termos dominado certas habilidades meditativas.
A iluminação é a consecução mais elevada da transição da morte, mas não é a única. Se a realização meditativa for incompleta mas tivermos desenvolvido o poder da oração, poderá haver liberação para um ambiente de perfeita bem-aventurança, livre de sofrimento, através da invocação das bênçãos dos seres de sabedoria iluminados. (p. 1-2)

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